Trabalhos de construção dos portos em ritmo acelerado

Um balanço do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura do Amazonas (Seinf), sobre o andamento da construção dos portos no interior do Amazonas revelou que, na maioria dos municípios, os trabalhos estão em ritmo acelerado.

Segundo análise fornecida por técnicos da Seinf, os portos de Autazes, Borba e Manicoré devem começar a operar em meados de agosto. O que falta, de acordo com especialistas, é fincar as estacas das pontes móveis para sustentação da estrutura, o que depende da vazão do nível das águas do rio, ou seja, fator sazonal.

Quanto aos municípios de Coari, Itacoatiara, Manacapuru e Tabatinga, o início das operações depende, neste momento, da entrega da certificação da construtora para que a Capitania dos Portos autorize sua utilização, o que deve estar concluído ainda nesta semana, informou a Seinf.

Na cidade de Boca do Acre, a situação para construção do porto depende de acerto de novo convênio, uma vez que o recurso para o projeto foi devolvido pelo Governo do Estado e, agora, pleiteiam novo convênio.

Em Manaus, o mais recente exemplo de conclusão de porto diz respeito ao do São Raimundo, que, de acordo com equipe da Seinf, revitalizou o local, organizou o fluxo de carros e pedestres e, ainda, colaborou para que o entorno voltasse a ser um ponto turístico valorizado pela população.

Na cidade de Lábrea, a construção do porto requer licitação. Com relação ao município de Tefé, a Seinf informou que a via de acesso ao local onde será construído o porto, que corresponde a um trecho terrestre de 22 quilômetros está concluído e mais de 75% da parte naval já foram construídos. Todos estes convênios (no total de 11) foram acertados entre os anos de 2005 e 2006.

Ainda de acordo com a Seinf, outros 15 municípios possuem projetos de construção de portos. Contudo, apenas 7 destes receberam repasse do Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes. Em razão da ordem de serviço ter sido expedida somente no dia 15 de março de 2010, os trabalhos ainda estão no início, uma vez que dependem da sazonalidade dos rios para viabilizar as obras.

Veja, abaixo, detalhamento do valor do contrato para a construção dos 15 novos portos e quanto o Governo Federal repassou:

Tapauá: Valor total do contrato: R$ 16 milhões.

Valor repassado pelo Ministério dos Transportes: R$ 7 milhões;

São Gabriel da Cachoeira: Valor do contrato: R$ 13 milhões.

Repasse do Ministério dos Transportes: R$ 0

Itapiranga: Valor do contrato: R$ 14 milhões.

Repasse do Ministério dos Transportes: R$ 0

Itamarati: Valor do contrato: R$ 14 milhões

Repasse do Ministério dos Transportes: R$ 0

Iranduba: Valor do contrato: R$ 20 milhões

Repasse do Ministério dos Transportes: R$ 8 milhões

Ipixuna: Valor do contrato: R$ 15 milhões

Repasse do Ministério dos Transportes: R$ 0

Guajará: Valor do contrato: R$ 19 milhões

Repasse do Ministério dos Transportes: R$ 0

Eirunepé: Valor do contrato: R$ 27 milhões

Repasse do Ministério dos Transportes: R$ 10 milhões

Codajás: Valor do contrato: R$ 18 milhões

Repasse do Ministério dos Transportes: R$ 0

Careiro da Várzea: Valor do contrato: R$ 26 milhões

Repasse do Ministério dos Transportes: R$ 8 milhões

Carauari: Valor do contrato: R$ 17 milhões

Valor repassado pelo Ministério dos Transportes: R$ 7 milhões

Canutama: Valor do contrato: R$ 18 milhões

Valor repassado pelo Ministério dos Transportes: R$ 6 milhões

Boa Vista do Ramos: Valor do contrato: R$ 11 milhões

Repasse do Ministério dos Transportes: R$ 0

Beruri: Valor do contrato: R$ 9 milhões

Repasse do Ministério dos Transportes: R$ 5 milhões

Barreirinha: Valor do contrato: R$ 11 milhões

Repasse do Ministério dos Transportes: R$ 0